quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Semana de dois dias acadêmica

Sim, nossa semana terá dois dias. Se eu conseguir marcar um espaço, vou falar sobre sintaxe, mas parece que não vai ter nada de alunos. Não sei a programação. Honestamente, nosso curso está todo perdido no tempo e espaço. Confirmando isso, a divulgação veio começar só agora. Aliás, ainda nem disse. Amanhã e sexta. Sim, corra. A inscrição é 1 livro usado e 1 real.

Enquanto isso, há no nosso corredor um varal literário e nele meus minicontos. Eu mandei cerca de 10, hoje colocaram 3. Unanimamente o favorito das minhas colegas é Fadas Novas. Não, não vou mostrar aqui. Vai lá ver.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Mais louco que o Superman coreano

Não sou um supereroi. Inclusive, com minha filosofia decadentista, estou muito mais para vilão. Mas não me considero mau; não me considero super; sei que não sou bom; no entanto, me vejo como um tipo de mártir (contei isso pra Camila um dia, mas ela não me levou a sério, não me levou).

O cara que era superman ilustra algo parecido com o que sinto. Um louco nadando contra a corrente, tentando fazer a coisa certa, enquanto todo mundo a um canto ri. Claro que não tenho a pretensão de salvar o mundo (e sou contra o save the planet). Minha luta é interior.

Será minha luta frescura? Eu deveria ser comunista? Na minha ideologia não. Não sei se vale a pena deixar de ser pobre batalhador pra ser rico e ter depressão crônica. Enquanto houver problemas no salão, não é saída abrir a porta pro povo se banquetear. Simplesmente todos morrem queimados, o que não passa de redução de diversidade.

Sou a favor da diversidade. De mortes, de classes, de cores, de lutas, de dores.

O Lee tenta ajudar as pessoas. Ele evita atropelamentos e crianças mortas em acidentes.

Eu me deito na sala de anatomia e me estudo com um espelho (às vezes te olho também). Meu objetivo é ver se vale a pena não se trair. Não sei se chegarei a algum resultado, mas, quando eu morrer, você pega meus arquivos e dá continuidade.

O fato é que somos loucos desempregados que vivem de favor e insistem numa causa perdida.

Acho que estou apaixonado.

O cinema (sul-)coreano é tão interessante, tão diferente do que passa na TV. Eles não são vendidos, é como produções independentes com verbas de grandes filmes. E não tem os mesmo clichês de sempre.

Talvez sejam cheios de clichês coreanos, mas se eu não conheço... viva a ignorância. Talvez a falta de apelo erótico seja censura, confesso não saber o nível de liberdade da mídia coreana, mas tanto faz se é benéfica e acredito que a Coréia pode ser moralmente conservadora, mas tendo liberdade na mídia. E é claro que vendo menos de 10 filmes, posso estar empolgado à toa, fadado a uma decepção, mas isso vale pra tudo e todos e não merece medo. Será que realmente não usam megaultragalãs, ou eu apenas não os vejo como galãs?

Pode ser uma paixonite momentânea. Mas sou muito dado a essas coisas.

Me leva pra Coréia?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

13

Sexta-feira 13... oh... nem vou dormir, tenho que terminar a revisão bibliográfica do meu TCC, mas ao anoitecer estarei livre pelo menos pra descansar, distrair. É difícil achar algo que me assuste depois disso, mas tenho visto uns filmes de terror bem interessantes.

Claro, americanas peitudas mortas a facadas não tem graça. E para fugir disso somente abandonando os filmes americanos. Psicopatas que foram maltratados pelos pais realmente não seriam originais nem com atores de verdade (por que os filmes de terror nunca tem atores realmente bons?).

Meu terror favorito é o asiático. Japoneses, sul-coreanos, principalmente, e, às vezes, algo de Hong Kong ou da Tailândia. Os japoneses tem os melhores efeitos especiais, mas eles se empolgam. No momento o que mais gosto é da sequência Whispering Corridors, que está no 5 (o que me falta assistir e separei pra essa data “especial”), todos se passam em escolas para garotas, na Coréia do Sul, com fantasmas. Gosto da história e de algumas personagens, dá até vontade de defender essas indefesas colegiais. Talvez possa se dizer algo sobre a ausência de presenças masculina, havendo apenas alguns professores, mas se isso evita enormemente o apelo sexual, de modo que tolero bem.

Talvez eu não tenha feito a melhor das propagandas, mas eu nem deveria estar aqui, não estou com neurônios extras pra gastar. Mas enfim, se as sul-coreanas não podem ser defendidas por mim, aproveite que você pode.

Venha essa noite. Entre voando pela janela sem fazer barulho e salte sobre mim. Te faço um drink, ponho o filme, ou sou seu travesseiro pelo resto da noite, ou pelo resto da vida, ou até você decidir levantar, desaparecer ao surgir do sol.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sarau

Teremos nosso halloween fora de época na PUC, o terceiro sarau idealizado pela Prof. Drª Cátia Toledo, com o apoio do Centro Acadêmico.

Espero que esse dê certo.

O primeiro foi bom, o segundo não deu por causa do vestibular de inverno. Esse terceiro veremos.
Estarei lá. Lerei o primeiro capítulo da novela de zumbis que estou escrevendo. Como é um capítulo curto, talvez eu leia algo mais, um conto, um poema. E você apareça lá e leve seu texto mais dark.

domingo, 1 de novembro de 2009

Palavras não

O policial grita: tudo que disser será usado contra você. & você se fecha & se cala, pois é idiota armar o adversário. Cala se te dão o troco errado. Cala se te passam na fila. Cala se não trazem a bebida. Cala se te chamam de calado. Mas um dia você se vê só &, ingênuo, fantasia que, nesse deserto, o vento se chama liberdade. Sussurra seu lamento, mas duma sombra salta a pessoa fardada &, desprezando gemidos, te algema... & diz: você sabia. Sim, você sabia. Há menos liberdade na solidão do que sonha tua vã filosofia. Agora, vaga pelo deserto, desiludido, & não sabe se é pior: ser escritor ou ser lido.



(Talvez seja prosa poética

Talvez desabafo

Talvez

Lixo literário)